Lá vai o malandro
Com sua arma na mão
As meninas zoando
E pros meninos dedão
Lá vai o malandro
Vender na esquina
A polícia chegou;
Não há mais cocaína
Lá vem o malandro
Sorrindo à beça
Porque na polícia
Pregou uma peça
E lá vem um guri
Comprar com o malandro
Entrega o dinheiro
Sai com as mãos abanando
E lá vai o guri
“Retado”, chorando
Fazendo promessas
Te pego malandro
Um dia voltou
Com uma arma na mão
Atirou no malandro
É o fim da canção!
Leandro de Assis
Publicado no livro: Eu sou todo poema, Editora CBJE, 2007.
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