Estava distraído e na minha distração
Não percebi um baleiro vendendo doces
Mas logo após uma curva prestei atenção
Pois quase ele caia se agil não fosse.
O ônibus estava vazio e todos sentados
Só ele de pé, com mochila e saco de balas
Cena normal, mas todos abismados
Era cego aquele que oferecia as balas.
Não que um cego mereça pena
É uma pessoa normal como outra qualquer
Mas qualquer um que tivesse visto a cena
Sentiria-se incomodado ao vé-lo de pé.
Após as curvas em alta velocidade
O baleiro cego equilibou-se
Voltando tudo a normalidade
Ele continuou vendendo seus doces.
Não percebi um baleiro vendendo doces
Mas logo após uma curva prestei atenção
Pois quase ele caia se agil não fosse.
O ônibus estava vazio e todos sentados
Só ele de pé, com mochila e saco de balas
Cena normal, mas todos abismados
Era cego aquele que oferecia as balas.
Não que um cego mereça pena
É uma pessoa normal como outra qualquer
Mas qualquer um que tivesse visto a cena
Sentiria-se incomodado ao vé-lo de pé.
Após as curvas em alta velocidade
O baleiro cego equilibou-se
Voltando tudo a normalidade
Ele continuou vendendo seus doces.
2 comentários:
Gostei das suas inquietações!
Valeu!
Minha nossa..
me desequilibrei ao ler e voltei ao meu normal...
Lembrei-me de um texto de Clarice L., em que a mesma produziu um eu lírico que perdeu o chão por ver um cego masclar chicletes...
Parabéns.
Obrigada pela visita ao meu espaço, és sempre bem vindo..
Abraços..#
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