Visualizações de página

sábado, 22 de maio de 2010

Guerreiros da Toca x Meninos da Vila



Nos últimos meses a imprensa nacional tem feito a maior pressão para que os novos jogadores revelados pelo Santos Futebol Clube, conhecidos como “Os Meninos da Vila” fossem convocados pelo técnico da Seleção Brasileira (Dunga) para a Copa do Mundo da África do Sul, só que não obtiveram sucesso, nenhum deles estão entre os 23 da lista. Exceção de Robinho que já é carta marcada na seleção.

Correndo pelas beiradas está à juventude rubro negra baiana, pertencente ao Esporte Clube Vitória, composta por Wallace (21), Elkeson (20), Ueliton (22) e Berola (22). Os três primeiros revelados pelo clube e o último veio do Itabuna, time do interior baiano em meados de 2009 após ser destaque do campeonato estadual daquele ano.

Os Meninos da Vila estão badalados devido as vitórias sobre Atlético Mineiro e Grêmio, além de terem vencido o super disputado Campeonato Paulista e clássicos contra grandes clubes do futebol brasileiro, porém os Meninos da Toca não estão por baixo, conquistaram o Tetra Campeonato Baiano em cima o maior rival do time e chegaram a final da Copa do Brasil sem terem tomado um gol sequer no Barradão e passado com ousadia por cima do Vasco da Gama.

Torcendo pelo Santos está a imprensa sulista que é preconceituosa quando se fala em times pequenos ou do Nordeste, ao término do jogo do Santos contra o Grêmio, Neto comentarista da Band teve a infelicidade de dizer “a Band está com o Santos”, Renata Fan disse que o Santos é o favorito, já Caio comentarista da Rede Globo disse que apesar do Vitória ser implacável dentro de casa o Santos é o favorito pelos gols bonitos que fez na semi-final.

Já os Meninos da Toca são apoiados por todo o Nordeste Brasileiro, como na final de 2008 quando todos se uniram para torcer pelo Sport Recife contra o Corinthians, desde 1993 que o rubro negro não chega a uma final nacional e já está mais que na hora de dar um título de expressão para sua apaixonada torcida que lota o Estádio Manoel Barradas, o Barradão, emociona e empurra os jogadores para o ataque.

Estamos na espera da grande final, a de verdade, não a antecipada como disse a imprensa sulista, para eles nem há a necessidade de jogar, basta pegar a taça e entregar ao Santos já que a final ocorreu contra o Grêmio, mas nós torcedores do Vitória juntamente com os guerreiros da Toca do Leão, vamos soltar o Leão pra cima deles e mostrar o que os Meninos da Toca são capazes de fazer.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eu também mataria!


Nesse momento o Brasil discute sobre a ação da polícia na favela do Andaraí no Rio de Janeiro, onde um policial do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) confundiu uma furadeira com arma e matou um morador que de cima de uma laje instalava um toldo e de repente fez um movimento brusco com a ferramenta na mão.

Infelizmente o morador foi baleado no tórax e morreu imediatamente, estou muito triste com a situação, pois nesse momento duas famílias de pessoas importantes na sociedade estão em sofrimento, claro que a família de Hélio Parreira Ribeiro, 47 anos está muito mais abalada devido à morte do mesmo.

A população em geral não gosta de polícia e para completar, nós policiais militares somos odiados por muitos dos políticos atuais e jornalistas que um dia foram estudantes em manifestações nas ruas e precisaram ser retirados à força pela polícia. Eles ficam esperando momentos como este para “metralhar” os policiais militares.

Escrevo este texto para meus colegas policiais militares, convocando-os a gritarem, a comentarem o caso, a defender o colega mesmo que nos chamem de corporativistas, pois o Brasil quer colocá-lo na forca e apesar de sabermos que é um caso de legítima defesa putativa, precisamos no expressar.

domingo, 9 de maio de 2010

Olha meu nome no Jornal A Tarde

Atualmente algumas ações têm acontecido em Salvador com a missão de proporcionar um novo momento para os escritores. São os chamados “Encontro com Escritores”, que oferecem a oportunidade para o público leitor conhecer aqueles que estão escrevendo na Bahia. Entre estas iniciativas, está o Projeto Com a Palavra o Escritor, da Fundação Casa de Jorge Amado, criado em 1994 e, desde então, vem promovendo encontros entre o autor e os leitores, possibilitando assim, que o público tenha um contato com estes profissionais da palavra e possam conhecer suas obras. Ao longo desses 16 anos, já passaram por este projeto muitos escritores, críticos, historiadores e tradutores, entre eles nomes como Florisvaldo Mattos, Ildásio Tavares, Hélio Pólvora, Ruy Espinheira Filho e Carlos Ribeiro.
Nesta mesma linha está o projeto Encontro com o Escritor, da Fundação Pedro Calmon, iniciado em 2002, e realizado nas Bibliotecas Públicas do Estado. Nada mais original do que levar para o templo dos livros, os escritores. A proposta do projeto é promover a aproximação entre escritores e leitores, através de encontros mensais, com o objetivo de despertar o hábito da leitura nos freqüentadores das bibliotecas. A fundação homenageia os escritores pelo seu trabalho, além de possibilitar a oportunidade de que os mesmos possam divulgar suas obras. Até o ano de 2009, já haviam passado cerca 70 escritores pelas bibliotecas, falando sobre seus livros e processo criativo. Entre eles está o escritor e cartunista Antonio Cedraz, Gláucia Lemos, Miriam Fraga, Dalila Machado e Antonio Barreto.
Com um formato diferente, mas com a mesma intenção, nasceu em 2009, o Projeto Fala Escritor, criado pelo historiador e poeta Leandro de Assis, com a colaboração dos escritores Carlos Souza, Fau Ferreira, Grigório Rocha, Monique Jagersbacher, Renata Rimet e Valdeck Almeida de Jesus. Durante uma vez por mês, o Fala Escritor reúne nos grandes Shoppings da cidade, dezenas de poetas e escritores que participam de uma programação composta por recitais de poesia, lançamentos de livros, apresentações musicais, mostra de artes plásticas e palestras com temas de interesses dos escritores.
Esta foi uma alternativa criada pelos jovens escritores para divulgar seus trabalhos. Seu objetivo é unir os novos autores baianos e incentivar a leitura, a escrita, a publicação e o lançamento de livros, além de disseminar informações pertinentes à literatura e ao mercado editorial. Este projeto tem se tornado um espaço importante para o movimento literário dos escritores da geração 2000, que estão em busca de uma identidade no cenário baiano.
Tais “encontros” têm provocado um novo ânimo nos atuais artistas da palavra, que lutam para fazer seus livros chegarem à mão dos leitores, em um momento que os brasileiros lêem tão pouco.

Carlos Souza / Jornalista – membro do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação e da Academia de Cultura da Bahia Artigo publicado no Jornal A
Tarde – Populares – Segunda-feira. Dia 19/04/2010