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sábado, 27 de março de 2021

Escreva uma nova história, tudo passa!

 


Tudo passa, isso é fato e todos nós sabemos. Mas as vezes não permitimos que vá embora, seguramos os sentimentos e frustrações das dores do passado. Trazendo assim doenças para nossa alma e o nosso corpo. Mas podemos mudar isso.

É preciso perdoar a si mesmo, este conceito eu aprendi no livro do monge beneditino alemão Anselm Grum, chamado: "Perdoe a Si Mesmo". Ele aborda os vários sentimentos limitantes que carregamos em nossas vidas, como mágoas, desesperança, frustrações, tristezas, chateações e afirma que precisamos deixar tudo isso no passado e construir um novo dia.

Um exemplo prático do perdoe a si mesmo: Uma pessoa no trabalho te disse algo ou fez algo que te chateou ou ofendeu muito. Você no momento não reagiu como acha que poderia ter feito, foi pra casa pensando nessa ofensa, aquilo foi te consumindo por dentro, você começou a reviver aquele momento, falando sozinho(a) o que queria ter dito ou feito, chegou em casa com a face transtornada e acabou não dedicando amor e carinho para sua família, ficou revivendo e sofrendo sem se perdoar por não ter tido a coragem de enfrentar o agressor.

Isso mesmo, você ficou com raiva de você, da sua limitação, muitas vezes imposta pela condição de trabalho. Você precisa se perdoar, pois enquanto você revivia essa frustração, o outro personagem dessa história seguia a vida, chegando em casa e abraçando a família, jantando à mesa e sorrindo. O outro personagem virou a página e esqueceu de você e você precisa esquecer dele para não perder o melhor da vida, abraçar os seus e entregar-lhe amor e carinho, chegar em casa é o melhor momento do dia.

Outra coisa que pode ser feita é usar isso como combustível para ser uma pessoa melhor, em todos os sentidos, desde de não fazendo com os outros o que foi feito com você, afinal, também somos falhos. Ou, aproveitar a insatisfação para sair de onde está, ampliar os horizontes e criar oportunidades, o que você precisa fazer para sair de onde está? Já pensou nisso?

quinta-feira, 18 de março de 2021

Leandro de Assis: Minha história

 

Meu sonho de publicar um livro começou cedo, nasceu junto com minhas idas à biblioteca do Colégio Estadual Ypiranga. De tanto ler vida e obra dos autores eu me vi sendo um autor, então comecei a escrever meu primeiro livro, um romance, aos 16 anos, inspirado pela história de Álvares de Azevedo acreditava que ainda jovem poderia ser um escritor. Ainda tenho guardada as páginas deste livro que nunca terminei, pois naquela época (1998) o acesso à informação não era tão fácil como nos dias atuais, não sabia como publicar um livro e acabei desistindo achando que seria muito difícil ou muito caro publicar um livro. 

     Em 2007, fui à Bienal do Livro da Bahia e encontrei o stand do escritor Valdeck Almeida de Jesus, que é um grande ativista literário e promovia um concurso literário na Bienal. Fui às últimas páginas do meu caderno, onde havia vários poemas que escrevia no intervalo das aulas, e lhe entreguei um poema de minha autoria, que meses depois foi publicado na Antologia ‘Poemas que Falam’ organizada pelo autor. Fiquei extremamente agradecido e encantado com a obra, então que perguntei como fazer para publicar um livro, Valdeck então me deu a mão que eu precisava e ainda naquele ano publiquei o livro ‘Eu sou todo poema’ que reunia textos que escrevi de 1998 até aquele ano. 

     Em 2009, publiquei meu segundo livro chamado ‘Inquietações’ um livro menos ingênuo, porém contendo poemas que tratavam de assuntos que afligiam minha alma e a humanidade. Esta segunda obra foi prefaciada pelo jornalista Carlos Sousa. Neste mesmo ano, vislumbrando a ideia de ajudar outros autores baianos a realizarem o sonho de escrever e publicar um livro criei o projeto Fala Escritor, através deste projeto que ficou ativo até 2017, junto com diversos outros autores que conheci na caminhada, ajudamos dezenas de novos autores a escrever, pesquisar editoras, publicar e lançar um livro. Foram mais de 50 livros lançados no Fala Escritor, o sucesso de público e crítica atraiu até mesmo autores renomados e bestsellers para lançar no projeto. 

     Em 2010, juntamente com os autores que convidei para organizar o Fala Escritor, publicamos em coautoria o livro “Fala Escritor em Prosa e Poesia”, neste livro além de poemas publiquei crônicas. Ainda neste ano realizei o ‘I Concurso Literário Ebenézer - Até aqui nos ajudou o senhor’, recebi textos de autores de todo o país, cujo objetivo foi preencher uma lacuna no cenário nacional em relação a concursos literários, não havia concursos com temáticas religiosas, então foi a oportunidade dos autores enviar suas inspirações e reflexões espirituais, suas lutas, sofrimentos, esperança e fé na presença e providência de Deus em suas vidas. Após apuração e seleção dos textos publiquei a Antologia que levou o nome do concurso no ano de 2011. O Lançamento ocorreu naSaraiva Mega Store do Shopping Iguatemi (da Bahia) e contou com a participação de autores, amigos, familiares e da imprensa especializada.

     Em 2012, juntamente com a equipe do Fala Escritor, organizamos uma antologia de poemas de autores baianos que já havia lançado livros ou recitado seus versos numa das edições do Fala Escritor. A ideia surgiu numa de nossas reuniões, juntamente com os outros autores da organização do projeto, selecionamos os textos, divulgamos a obra nas rádios, jornais, revistas e sites. Fizemos o livro com cursos que conquistamos participando do projeto do governo do estado que levava poesia e arte para as comunidades, nos apresentamos na Gamboa de Baixo e todo o recurso foi destinado a produção deste livro com o objetivo de divulgar os autores baianos. Assim mais um sonho estava realizado, dar voz e vez aos novos autores, lançamos o livro, chama-se Fala Escritor e está disponível em diversas livrarias e sites do país. 

     Em 2021,  publiquei três e-book's na plataforma da Amazon, ‘O Negro no Brasil: Um histórico de desvantagens e a luta por reparação’, ‘Corpo de Bombeiros Militar da Bahia: Da criação à emancipação. Estes dois trabalhos que escrevi em 2015/16 e não mereciam ficar na gaveta, o terceiro e-book se chama O PODER TRANSFORMADOR DA LEITURA - Hábitos e estratégias para ler mais, este é o meu novo livro, à ele tenho dedicado todo meu tempo e esforço em busca de divulgá-lo em todo o Brasil e também procuro por uma editora para fazer uma versão impressa. 

     Além das publicações, levei o Fala Escritor para a 10º Bienal do Livro da Bahia movimentando o Espaço das Editoras Baianas com sarau e lançamento de livros na quarta e no último e mais importante dia, o domingo. Participamos também do Fórum Social Mundial em 2010 com a temática "Da Bahia a Dacar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania", o encontro dos autores baianos aconteceu na Universidade do Estado da Bahia, no dia 29 de janeiro, lá relancei o livro Inquietações e falei sobre a importância do Fala Escritor para os novos autores baianos.

      Sou formado em História, tenho especialização em Metodologia do Ensino de História e Geografia e atualmente estou cursando especialização em Ensino a Distância e Inovação. Tenho artigos publicados em periódicos da capital baiana, administro o blog no Instagram @autoresbaianos e o meu perfil pessoal, @leandrodeassis_autor. 

terça-feira, 16 de março de 2021

O Poder Transformador da Leitura

'O PODER TRANSFORMADOR DA LEITURA - Hábitos e estratégias para ler mais', é muito mais que um livro, é um sonho. Um livro construído com carinho e com o objetivo de transformar a vida das pessoas através da leitura.

Eu acredito no poder da leitura, pois vivi e ainda vivo experiências transformadoras a cada livro que leio. Essa conexão entre autor e leitor é mágica e penetra nossa alma de um jeito que nos faz repensar nossos passos.

Já lancei cinco livros impressos e dois digitais, mas este livro é mais que especial, pois construí esta obra com a participação dos amigos e leitores através das redes sociais, realizando enquetes, pesquisas, batendo papo através de direct e também conversando pessoalmente.

Depois deste livro, posso dizer que acabou o tempo em que me isolava para escrever um novo trabalho, repito a citação de Raúl Seixas feita nos stories "um sonho que se sonha só é um sonho, um sonho que se sonha junto é realidade. Este livro é seu e acabo de disponibilizar a versão digital dele na Amazon.

Enquanto decido por um editora para a versão impressa, se você tem um e-reader Kindle ou qualquer outro aparelho que possibilite a leitura digital, já pode desfrutar deste trabalho que está disponível na Amazon. Preciso também de sua crítica, deixe lá nos comentários da Amazon suas impressões sobre este livro.

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terça-feira, 9 de março de 2021

KINDLE NA PROMOÇÃO



A promoção está de volta, o preço do Kindle baixou. A última promoção foi em novembro.


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segunda-feira, 1 de março de 2021

Tatu: o pianista

Com os olhos cheio de lágrimas terminei a leitura de Tatu: o pianista, o novo livro do Professor Rodrigo Maciel. É impressionante como fiquei envolvido pela história deste livro. Poderia tê-lo lido de uma só vez, mas ao passo que lia a história de Tatu meus olhos se enchiam de lágrimas e meu coração se enchia de tristeza e revolta. 

Através deste maravilhoso romance, o professor Rodrigo Maciel nos conta a nossa história através da vida um garoto que nasceu livre e foi feito escravo. O livro nos faz refletir a todo o momento na tragédia da escravidão, do quanto era duro ser escravo e que as aflições iam muito além do sofrimento do corpo, mas também destruía o prazer e a alegria de viver dos escravizados, a autoestima, o orgulho, os laços familiares, tudo era retirado. 

Um livro que causa uma angustia e provoca arrepios, revolta, solidariedade, empatia, uma indignação que invade o leitor de uma forma tão avassaladora que tive que parar de ler em vários momentos para respirar e refletir. A contextualização histórica é fantástica, abraçando desde a política, o comércio, as leis, a cultura, a religiosidade a economia e as relações familiares.

O professor Rodrigo Maciel faz justiça a nossa literatura, resgatando termos que deveriam fazer parte do nosso dia a dia, devido a nossa ancestralidade, porém foram apagados violentamente pelo homem branco, de forma que nem Tatu por vezes sabia o que seu pai fala. Em todo o tempo o autor trabalhou no livro a sabedoria do homem preto que não vinha dos livros dos brancos, mas sim da experiência de quem atravessou o Mar Kalunga e sobreviveu.