O novo governo Bolsonaro é o antigo governo Dilma, até mesmo na articulação da fala eles são semelhantes, ele não consegue expor as ideias sem se atrapalhar todo. A diferença é que ela sofreu o impiechment por não se dobrar ao Centrão, como Lula queria, e ele se rendeu ao Centrão para não sofrer impiechment.
Os liberais já abandonaram o governo, sobrou o Centrão, adicionado recentemente, os militares e os olavistas empregados no Ministério da Educação, uma espécie de cala boca.
Enfim, este governo está dizendo que o problema não era o caminho que governo Dilma percorria e sim o fato dela percorrer esse caminho sem eles. Sem Bolsonaro e sem o afago de Dilma aos deputados do Centrão, liderados por Eduardo Cunha.
Acabou a fantasia de mito, de anti-política, anti-sistema, voltamos ao velho sistema, ao jogo da velha política. E neste caso, cabe até elogios ao Bolsonaro, está sendo mais esperto que a Dilma, vai completar seu governo e pode até ser reeleito, mas fazendo o que condenou na campanha anterior, política.
A preocupação da esquerda agora é tentar dizer que o programa de transferência de renda é da esquerda, já que não poderá dizer que se reeleito Bolsonaro vai acabar com o Bolsa Família. Neste caso, se PSDB e DEM forem de esquerda e comunista como afirmam os militantes Bolsonaristas, então é de esquerda mesmo, já que as transferências de renda vem desde as bolsas e vales do governo FHC.
Não acho o povo estúpido, como afirmou um jornalista, é como disse o Lula certa vez, "o povo vota com o estômago". O povo vai votar em quem dá mais, Ciro ofereceu nome limpo e Bolsonaro ofereceu 13° do Bolsa Família. Haddad visitava Lula na prisão durante a campanha e Bolsonaro prometia convidar quem prendeu Lula para Ministro.
Agora Bolsonaro vai ampliar e rebatizar o Bolsa Família, o que a oposição fora do poder tem para oferecer? Estamos prestes a ver mais uma vez o Brasil dividido, só que dessa vez Norte e Nordeste poderá estar com Bolsonaro e Sul e Sudeste poderá estar contra. O que temos para fazer oposição ao Bolsonaro?
Estamos na merda!
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